(O) Curso Livre (da) Formação: Discursos e Dizeres da Clínica Psicanalítica – Módulo 17

R$350,00

Os quatro discursos

No Seminário XVII – O avesso da psicanálise, ministrado entre em 1969/ 1970, Lacan (1969/70, p. 11) propõe uma formalização do que passou a chamar de “campo do gozo”, entendendo-se por tal uma pragmática social organizada na forma de “discursos”. Enquanto modo de gozo, cada discurso é um laço social em que podemos verificar uma forma de dominação, a dominação que um agente tenta impor a outro. Razão pela qual, em cada discurso deveríamos poder reconhecer dois polos distintos: o polo dominante (que é aquele em que, a partir da impossibilidade de se nivelar à verdade sobre si, o agente ordena ao outro uma produção) e o dominado (em que o outro opera a produção ordenada pelo agente). Lacan distingue entre quatro tipos fundamentais de discurso: a) o discurso do mestre, em que o agente tenta governar ao outro, fazendo deste um escravo; b) o discurso histérico, em que o agente faz desejar ao outro, fazendo deste um mestre; c) o discurso universitário, em que o agente tenta educar o outro, fazendo dele um objeto; d) e o discurso do analista, que é o único em que o agente toma ao outro como sujeito, ordenando a este que possa significar para si mesmo o gozo que, enquanto sujeito, possa produzir.

DATAS e HORÁRIOS
14/07/2023 (sexta) – 19h às 22h
15/07/2023 (sábado) – 9h às 13h

LOCAL FÍSICO
UsinaDizer
Av. Rio Branco, 533. Sala 301.
Florianópolis/SC.

LOCAL ONLINE
Sala criada no Zoom (programa para conferência).
Link para download gratuito do software: https://zoom.us/.

CUPOM ESTUDANTE
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Descrição

Módulo 17 – Os quatro discursos

No Seminário XVII – O avesso da psicanálise, ministrado entre em 1969/ 1970, Lacan (1969/70, p. 11) propõe uma formalização do que passou a chamar de “campo do gozo”, entendendo-se por tal uma pragmática social organizada na forma de “discursos”. Enquanto modo de gozo, cada discurso é um laço social em que podemos verificar uma forma de dominação, a dominação que um agente tenta impor a outro. Razão pela qual, em cada discurso deveríamos poder reconhecer dois polos distintos: o polo dominante (que é aquele em que, a partir da impossibilidade de se nivelar à verdade sobre si, o agente ordena ao outro uma produção) e o dominado (em que o outro opera a produção ordenada pelo agente). Lacan distingue entre quatro tipos fundamentais de discurso: a) o discurso do mestre, em que o agente tenta governar ao outro, fazendo deste um escravo; b) o discurso histérico, em que o agente faz desejar ao outro, fazendo deste um mestre; c) o discurso universitário, em que o agente tenta educar o outro, fazendo dele um objeto; d) e o discurso do analista, que é o único em que o agente toma ao outro como sujeito, ordenando a este que possa significar para si mesmo o gozo que, enquanto sujeito, possa produzir.

BIBLIOGRAFIA
LACAN, Jacques, 1966. Éscrits. Paris: Seuil. Trad. Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1966.
_______________, 1969/70. O Seminário. Livro 17, O avesso da psicanálise. Texto estabelecido por Ari Roitman. Rio de Janeiro, Zahar, 1992.

 

(O) Curso Livre (da) Formação: Discursos e Dizeres da Clínica Psicanalítica

DESCRIÇÃO
(O) Curso Livre (da) Formação aqui proposto consiste numa série de encontros mensais em formato híbrido (simultaneamente virtual e presencial), de 7 horas cada, distribuídas nas sextas à noite e sábados pela manhã, nos quais, a partir da experiência clínica de reconhecidos profissionais em psicanálise, serão discutidos os principais conceitos clínicos vigentes nas práticas de escuta analítica e de construção de casos clínicos. No total, serão 24 módulos, perfazendo um total de 168 horas.

APRESENTAÇÃO
Três são os elementos fundamentais que compõem a trajetória de formação em psicanálise: análise, teoria e supervisão. A primeira é a mais importante e única, estritamente singular, em que, a partir da escolha do analista e de sua desconstrução, alcançamos o “lugar do analista”. Não se trata de um lugar de saber, mas de uma habilidade para escutar, que sempre exige a desconstrução da própria escuta, do que nela pudesse haver de normativo. Em psicanálise, a teoria está a serviço da desconstrução da norma. O que sempre exigirá a supervisão, a crítica acerca dos limites éticos da prática, levando o analista a se perguntar “em favor de quem opera minha escuta: de uma escola ou de um dizer singular?”.

OBJETIVO
Ao final do curso, os participantes estarão aptos ao reconhecimento das principais configurações conceituais relativas às práticas de escuta analítica e de construção de casos clínicos de orientação psicanalítica.

DINÂMICA
A atividade consiste numa formação clínica, na qual profissionais convidados na condição de analistas docentes irão debater com os participantes os discursos e dizeres que compõem “(O) Curso Livre (da) Formação” clínica dos psicanalistas.
A sequência dos módulos foi minuciosamente definida pela coordenação para que os participantes tenham 100% de aproveitamento do curso. A atividade disponibiliza a inscrição individual dos módulos (assim como desconto especial para estudantes) a ser encontrada em nosso site.
Não é exigida formação por parte do participante. O curso emite certificado após a participação de, no mínimo, 18 módulos.

COORDENAÇÃO
Dra. Maria Holthausen
Psicanalista, Historiadora, Doutora em Literatura.